Da guerra em geral nada lhe digo, pois seu prosseguimento continua a ser retardado principalmente pela série de desastres sobrevindos na Russia em consequência da extraordinária revolução.

Receba, Sr. Fleiuss, lembrança afetuosa do amigo — Gastão de Orléans.

Envio-lhe um insignificante folheto, mera lembrança de algumas peripécias do 2° mês da guerra. Não a envio ao Instituto, do qual me ufano de ser o mais antigo Presidente Honorário, por que não julgo essa narração de incidentes inteiramente pessoais e em parte humorística, digna de figurar na biblioteca de tão erudita corporação.

Seria grande favor enviar-me o número da Revista que me consta ter aparecido no corrente ano contendo o seguimento da correspondência do Barão de Marsechall, relativa ao ano de 1822, coligida em Viena d'Áustria pelo Dr. Jeronymo Figueira de Mello.

Se, por ventura, esta remessa (ou qualquer outra) tiver importado em alguma despesa, queira, para cobri-la, dirigir-se em meu nome ao Dr. Octavio Silva Costa, nº 71, rua General Câmara. — G. O.

Desculpe as muitas incorreções destas folhas, devidas, como já indiquei, ao gradual depauperamento das faculdades aos 75 anos e meio quase!

Sobre o padre Fidel Maiz é necessario transcrever as seguintes opiniões: — A. Rebaudi chamou-o, na sua obra — Un tirano de Sudamerica Francisco Solano López — "el presbitero Fidel Maiz, el Torquemada de esa Inquisición—". Frederico Garcia (El mariscal Francisco Solano López) diz: "el padre Maiz, la habia abofetado (a mãe de López) por orden de López. E. A. da Cunha Mattos (Revista do Instituto Histórico, tomo 76, II, pag. 235: — "Ouvi que o padre Maiz, na assembleia paraguaia que reconheceu López presidente perpétuo, votou contra ele, sendo pouco depois encarcerado por fútil pretexto. O padre Maiz foi posto em liberdade depois de começada a guerra e de haver pedido perdão do seu crime. Durante a guerra esse padre, que segundo ouvi, era homem inteligente e de saber,