pode ser considerada o mais importante centro agrícola da região, como já nos foi dado observar.
Fora dela, destacam-se alguns casos isolados, que merecem ser referidos. No próprio vale do rio Jacu, existe uma bela propriedade agrícola - a Fazenda da Refinadora Paulista, S. A. pertencente à família Morganti, com culturas variadas (frutas, cana, milho) e nada menos de um milhão de eucaliptos. A oeste da "Colônia", a moderna Fazenda do Carmo, que corresponde à terça parte da antiga Fazenda Caaguaçu, também possui algumas centenas de milhares de eucaliptos, além de pastagens e capoeiras, que um dia, por certo, virão a ser loteadas. Na região de Lajeado, o sr. Celeste Magrini tem obtido êxito com seu vinhedos e suas oliveiras. No extremo sul, em zona bastante acidentada, aparece a Fazenda Santa Etelvina, com grandes culturas de milho.
No mais, só nos cabe lembrar as pequenas áreas cultivadas para uso dos próprios moradores, bastante comuns em toda a região, como já foi mencionado, sem grande valor do ponto de vista da economia regional, mas importantes por satisfazerem uma parte do consumo individual dos habitantes das diversas "vilas". Restringem-se às encostas das colinas e dos morros, fugindo quase sempre das partes mais elevadas (muito "lavadas" pelas enxurradas) e do fundo dos vales, brejosos as mais das vezes.
As explorações do subsolo. - O terreno argiloso das várzeas alimenta, como na região da Penha, a atividade de algumas olarias para fabricação de tijolos. Daí a presença dos elementos que tão bem as caracterizam - fornos, amassadeiras, terreiros de secagem - nas baixadas de alguns cursos d'água, como o Santa Luzia (Artur Alvim), o Jacu (Itaquera) e o Itaquera-Mirim (Lajeado).
As mais importantes olarias localizam-se nas vizinhanças de Lajeado, junto à confluência do Itaquera com o