de Itaquaquecetuba, caminho de um dia";(49) Nota do Autor mesmo admitindo-se, como é provável, que se estivesse referindo à atual vila de Itaquaquecetuba, tudo indica que o caminho seguido fosse o que atravessa a região de Itaquera e onde se localizava aquela famosa Casa Pintada, a que já fizemos menção no capítulo anterior. De outra forma não se explicaria que, ao se iniciar o século XIX, fosse este e não aquele o preferido pelos viajantes.
Por sua característica instabilidade, a grande várzea do Tietê não poderia servir de via de passagem obrigatória; aliás, quando se lê um livro como o de Saint-Hilaire,(50) Nota do Autor pode-se fazer ideia exata do que esses brejos significavam para os que deveriam atravessá-los. Daí ser preferida a via meridional, embora mais acidentada, e que foi também utilizada, mais tarde, pela estrada de ferro.
Foi a era do automóvel que veio dar a primeira grande via de comunicação à região. Em 1920, a estrada de São Miguel, já existente como simples caminho vicinal,(51) Nota do Autor foi em parte aproveitada pela Rodovia São Paulo-Rio. Uma artéria, que o tempo encheu de importância, passou a atravessar a planície aluvional, ao pé das colinas do terciário.
Anos depois, projetou-se a Variante da Estrada de Ferro Central do Brasil, que começou a funcionar em 1932, fornecendo assim novo elemento de progresso à região.