na Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional e o impelia a escrever artigos políticos para a Aurora Fluminense. E é Evaristo quem, após a queda de D. Pedro I, obtém para seu pupilo em jornalismo um lugar de adido junto à Legação do Brasil em Paris, chefiada, na época, pelo ministro plenipotenciário Luís Moutinho de Lima Álvares e Silva. Na França, não perde os dias a trocar pernas pelas ruas e avenidas. Aproveita suas horas o melhor que pode e, ao cabo de algum tempo, em lugar de aperfeiçoar-se em ciência médica, está licenciado em direito pela Faculdade de Paris. Era tempo de volver à pátria e tratar de abrir caminho, com os seus títulos e a sua ilustração. Regressa no ano da morte de seu protetor, o de 1837, e se apresta para recolher a sucessão do grande jornalista do primeiro reinado. Escreve, sucessivamente, em várias publicações. De início, no Jornal dos Debates Políticos e Literários, nos anos de 1837 e 1838. Nesse mesmo ano e até 1841 no Despertador e, ao mesmo tempo, no O Maiorista, em que terça armas com Justiniano José da Rocha, o grande jornalista conservador, então redigindo O Atlante, defensor da regência e saquarema exaltado. Mais tarde escreveria noutras publicações em que ainda melhormente firmaria reputação de completo homem de imprensa.
Fora o jornalismo o caminho natural que o levaria à política. Em 1842, Sales Torres Homem, juntamente com Limpo de Abreu, futuro Visconde de Abaeté, os senadores padre José Bento Ferreira de Melo e padre José Martiniano de Alencar, os deputados padre José Antônio Marinho e Teófilo Otoni, fazia parte de uma organização secreta, de caráter revolucionário, a Sociedade dos Patriarcas Invisíveis. Essa sociedade estava em entendimento com os rebeldes que, em Minas Gerais e em