A dar-se crédito ao que publicava O Caboclo, Torres Homem, que devia sua incipiente carreira política a Aureliano de Souza Coutinho, futuro Visconde de Sepetiba, tinha trazido de Paris, em sua companhia, uma modista francesa, de nome Elisa, dona de alguns recursos por ele dissipados ao chegar ao Brasil. Depois, abandonando a francesa, desposara, por interesse, uma moça do interior, dona de respeitável fortuna — D. Isabel Alves Machado — e, homem rico, bem instalado na vida, só então começara a devolver, aos poucos, o dinheiro com que o socorrera a modista, desprezada e restituída ao seu antigo mister. Dizia também O Caboclo que um oficial do Exército, A. J. Rangel, em pleno dia, em frente da Tipografia do Diário do Rio de Janeiro, agredira a chicote o político e jornalista liberal. Timandro, surrado, resolvera desafiá-lo para um duelo, a pistola, o qual só deveria terminar pela morte de um dos contendores. Mas, depois de tudo isso, acabara aceitando uma simples reconciliação, proposta por um dos padrinhos, embora continuasse com o rosto lanhado... Os sonetos do rimador verrineiro se imiscuíam, também, na vida particular de Timandro. Por exemplo:
"O Crioulo Malandro
Esse grave doutor da mula ruça
Que nos lombos levou tremenda coça,
E de Paris nos trouxe aquela moça
Sobre a qual muita gente se debruça;
Esse inchado pavão, que se empapuça
Por ter casado rico, lá na roça,
É doutor mesmo próprio de carroça,
Servindo-lhe a c'rapinha de c'rapuça.