O próprio imperador estava alarmado com a administração de Bernardo de Souza Franco e mais alarmado ficou quando as falências começaram a se suceder, tanto na Corte, como nas capitais das províncias. Oliveira Lima descreveu como características daquela política "o abuso do crédito, a jogatina desenfreada, a desvalorização do papel-moeda, a baixa do câmbio, os prejuízos do comércio legítimo", acentuando que "notas promissórias sem data fixa de pagamento eram permutadas por notas do Tesouro, por via de companhias de títulos atraentes e enganadores, varrendo diante de si com gritos de alegria selvagem as notas do Banco do Brasil, garantidas por uma reserva metálica equivalente à metade do valor de sua emissão". Mais tarde, o próprio Banco do Brasil foi autorizado a emitir três vezes mais que o valor de suas reservas e Souza Franco chegou a pensar em autorizá-lo a emitir no quádruplo. Sales Torres Homem entendia que o Banco do Brasil devia ter o privilégio das emissões, em nome do governo, tendo curso forçado as suas notas. Apoiavam seu combate a Souza Franco principalmente os deputados Teixeira Júnior e Sérgio Macedo, ao passo que Souza Franco tinha a seu lado, entre outros, o Barão de Mauá e Tito Franco. Os mais longos e vibrantes discursos de Torres Homem sobre a situação financeira foram os de 21 e 25 de junho e de 17 de julho de 1858. Quem proferia tais discursos, em presença de Souza Franco, ou interrompia os deste, crivando-os de apartes devastadores, não precisaria frequentar as colunas de "a pedidos" do Jornal do Comércio com o pseudônimo de "Veritas".
Falou-se muito, também, numa cena patética, em que Sales Torres Homem se teria humilhado diante do imperador, pedindo-lhe perdão e exclamando: