História do Brasil T5 - A República, 1956

II

A ADESÃO DAS PROVÍNCIAS

No dia seguinte.


Às três e meia da tarde de 16 de novembro os novos ministros, Aristides Lobo, que também representava o marechal Deodoro, Benjamin Constant, Ruy Barbosa, o almirante Vandenkolk, perante a Câmara Municipal, convocada especialmente, prestaram o compromisso de "manter a paz e a liberdade públicas, os direitos dos cidadãos, respeitar e fazer respeitar as obrigações da Nação, quer no interior quer no exterior"(1). Nota do Autor Podia ser extravagante, o juramento, na Casa do município e não no Supremo Tribunal, e com José do Patrocínio, ontem caudatário furioso do "terceiro reinado", à frente do cerimonial. Mas a confusão daqueles momentos de ansiedade e audácia tudo justificava. Havia pressa em concluir a revolução. Começou a organizar-se em 18 de novembro(2) Nota do Autor.

Depois dos atos inaugurais, qual a instituição da república federativa pelo decreto número um, a nomeação do ministério e dos primeiros governadores (Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro), a "Proclamação do governo provisório"(3) Nota do Autor, providências que contentassem a marinha

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