História do Brasil T5 - A República, 1956

História

A cultura alemã transformou subitamente os métodos do estudo jurídico, com Tobias, da medicina, com Francisco de Castro, da história, com Capistrano de Abreu... Trocando o positivismo pelo realismo histórico, primeiro a traduzir Ratzel, seguindo as normas de Ranke, abandonou Capistrano o gosto literário da narrativa, para mergulhar nas fontes, pesquisar e descobrir a documentação básica, reeditar os textos, sem cuja crítica já se não poderia escrever sobre a formação brasileira. Com o seu companheiro de trabalho na Biblioteca Nacional, Vale Cabral (a quem se deve a Exposição de documentos de 1882)(1), Nota do Autor contentou-se com a revelação dos grandes testemunhos (Cardim, frei Vicente, Antonil, cartas jesuíticas, códices da Inquisição...); e achou melhor anotar o livro de Varnhagem (que não passava da Independência) do que o substituir(2) Nota do Autor Rodolfo Garcia, continuador à altura do mestre, valorizou (desdobrando em cinco tomos) essa obra, com os seus doutos comentários(3) Nota do Autor Igualmente imbuído da pedagogia germânica, desprezou João Ribeiro o processo arcaico(4) Nota do Autor e saiu, em 1900, com o primeiro manual de História do Brasil em

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