no plano, às vezes fantástico, de um urbanismo atrevido, sem reminiscências limitativas, concebido (dir-se-ia) para a sociedade adivinhada, a do século XXI...
Artes: Pintores.
Depois dos grandes nomes da Imperial Academia a geração que lhes sucede, por eles iniciada, impregnada em Paris dos estilos da moda, oscila entre a perfeição clássica e a crua luz tropical, desenho e cor, o artifício da composição e a beleza quente da paisagem. Pedro Americo e Vitor Meirelles continuam na pintura histórica de Firmino Monteiro(1), Nota do Autor Aurelio de Figueiredo (irmão do primeiro), Benedito Calixto, documental e honesto, com as sábias minúcias da evocação Oscar Pereira da Silva. Os retratos de Decio Vilares e Augusto Petit, os murais de Zeferino da Costa (exatos e nobres, dos tetos da Candelária), o simbolismo de Visconti - que respira as influências sucessivas(2) Nota do Autor dos mestres franceses -, a finura acadêmica de Henrique Bernardelli (medalha de bronze na Exposição Universal de 89), Belmiro de Almeida (discípulo, em Paris, de Lefebvre), Manuel Madruga, Lucilio de Albuquerque, marcam o período em que a arte se liberta do exotismo(3) Nota do Autor com a interpretação da natureza, sobretudo o esplendor dos panoramas de Batista da Costa e Antonio Parreiras, em cujas telas os aspectos brutais da terra, a poesia das horas têm uma beleza verídica. Essa pintura é magistral no academismo de Rodolfo Amoedo (discípulo de Puvis de Chavannes), que assinala a maturidade da expressão em harmonia com os cânones clássicos. Devemos citar ainda, Pedro Peres,