Veria Iguarassú, a antiga; Olinda, a orgulhosa; Recife, simples morada de pescadores, que não tardaria a eclipsar a todas.
Veria Porto Calvo, tão célebre depois nas lutas holandesas; S. Christovam, acalentado pelos murmurejos do Cotinguiba; a cidade do Salvador com o seu recôncavo, em que prosperavam numerosos engenhos e vicejavam por léguas e léguas os canaviais verdejantes; com os seus campos, em que o gado pasce às manadas, aos milheiros.
Veria Ilhéos, Santa Cruz, a primeira terra selada com o cunho português; Porto Seguro, seminário de ousadas bandeiras; Espírito Santo a penetrar até às esmeraldas encantadas, verdes como os sonhos que sorriam aos seus habitantes.
Veria o Rio de Janeiro, assentado no meio de um anfiteatro imenso, de que se debruçam as gerações idas, à espera de feitos dignos do cenário; com as suas ilhas feiticeiras; com a sua bahia sem par, onde vagam as sombras de Americo Vespucci, que legou o nome a um continente que não descobriu; de Gonçalo Coelho, o navegante pertinaz; de Magalhães, o primeiro que circum-navegou o globo; de Nobrega, de Anchieta, de Mem de Sá, de Villegagnon, o cavalheiro romanesco e batalhador.
Veria S. Vicente, a obra de Martim Affonso; Santos, obra de Braz Cubas; Itanhaem, mais tarde efêmera cabeça de capitania; Cananéia, semente