"filósofos" diziam como Chateaubriand a Luiz Napoleão: já que a educação do povo não tolerava ainda uma República, que se desse a coroa ao representante plebiscitário de outrora... "Aclamação unânime..." Não! - recusou com força. E escreveu: "Art. 1.°: A minha abdicação está valiosa: jamais tive tenção de a declarar nula. No art. 2.°: Eu amo muito o Brasil, eu amo muito a meus filhos e a todos os meus concidadãos; eu amo muitissimo a minha honra e a minha reputação; eu respeito sobremaneira o juramento que voluntariamente prestei á constituição Brasileira, para ir empreender cousas que não sejam legais e não sejam conformes com a vontade geral da Nação brasileira a que pertenço".(2) Nota do Autor Quando a José Bonaparte os mexicanos ofereceram o trono imperial, ele respondeu com um jeito benévolo de quem doutrina a crianças: em vez duma aventura, senhores, imitai os Estados Unidos, que não têm essas ideias! D. Pedro pedia menos. Imitassem, no Brasil, o seu respeito ao juramento; e zelassem pelo menino que lhes confiara... Não o veria mais.
Aqui e lá o seu destino florescera em coroas. Entisicara entretanto. A autopsia revelaria o pulmão direito cheio d'água; o esquerdo desaparecera... No Paço das necessidades escondia a tosse dobrando sobre o piano o busto abatido, e soltando sobre o teclado as mãos ligeiras que despertavam, no salão sombrio, os