harmoniosamente com a estiada. Excepcionando os afluentes pretos, verdes e azuis, que não modificam as tintas com as estações, os brancos, os barrentos e leitosos, de transparentes que foram na temporada exsicante, voltam à nuança turva na época chuvosa, em virtude dos sedimentos que arrastam. Os rios tipos de planície, Javari, Juruá, Purus são pardos, igualmente aos mistos, de planície e de planalto, semelhantes ao Madeira. Os de molde canadense, que descarregam em séries de lagos e baías, a exemplo do Negro, do Nhamundá, do Trombetas, do Xingu, do Tapajós, de fina coloração escura e verde, perturbados de massas deltaicas na confluência, estreitam-se na foz; os de planície, grossos de vasa, sem deltas, rompem desafogadamente nos desaguadouros. E a anomalia mais se acentua se levarmos em conta que uns são apenas veículos de substâncias húmicas, botânicas, enquanto que os outros conduzem detritos minerais pesados de fácil precipitação. As cheias amazônicas elevam o nível de um metro, nas cercanias do estuário, a dez, 15, 20 e 22 metros em Manaus, Iquitos, Porto Velho, Boca do Acre, São Felipe, para daí em diante, rumo das cabeceiras de cada curso, em ramo descendente de parábola, diminuírem na gradação em que se altearam. A principal característica do Amazonas, no entanto, é a metamorfose. Para fixar suas