e a tornaram a mais dramática e sobressaltada da história do país depois do período, a tantos aspectos análogo, da Regência - época substancialmente revolucionária entre o primeiro Reinado, forte e instável, e a placidez legalista do segundo.
Não terminaria o século XIX - o da fundação e florescimento do Império - sem que os traços fisionômicos, ou as características do Brasil moderno se fixassem, serenos, largos, peculiares. Estabilização do regime, irradiação econômica, a conciliação original entre a tendência centrípeta e a força centrífuga dos Estados federados, a desilusão democrática na mecânica político-partidária, o progresso material assoberbante, metódico, descontinuado, dispersivo, inevitável, e as formas imprevistas que assumiu essa civilização impetuosa - e modesta. Por ser coerente, era integrativa. No século XVI esboçara-se, com "as origens". No século XVII definira-se: "a formação". No século XVIII plasmara "a organização". Elevara o "império" no século XIX. Nada lhe deteria a marcha pelo tempo adiante - na unidade, na estrutura, no espírito da Nação, condições vitais de sua permanência adquiridas através dessas longas épocas. Unidade na paisagem e no povo; estrutura independente e flexível; espírito autônomo e criador, síntese emocional e lógica da evolução brasileira.