batizado na Igreja Paroquial de Saint Étienne du Mont, tendo por madrinha Dna. Marie Geneviève Raison, sua avó, e por padrinho o Dr. Paulino de Nola.
Em 1809, formava-se José Antônio em medicina e, pouco depois, entrava para o exército de Napoleão, o qual veio deixar em 1814, com a queda do primeiro império francês, já no posto de cirurgião-mor. Ainda em 1814, partia para Lisboa, onde tirou licença para clinicar em Portugal e nas colônias, e, depois de quatro anos de estada naquela cidade, embarcou para o Maranhão, com sua família, aumentada agora de mais uma filha, Clotilde, e de um filho, Hipólito. Em São Luís, o Dr. José Antônio começou a clinicar, conseguindo, em pouco tempo, galgar os principais postos da carreira que abraçara e fazer fortuna, capaz de proporcionar à sua família o conforto e aos seus filhos os meios necessários de estudo.(3) Nota do Autor
Paulino, então Paulin Joseph, seguia os seus pais. Aos sete anos de idade, deixara a cidade onde nasceu. Os seus primeiros estudos, ele os devia ter iniciado em Paris, com Dna. Antoinette. Em Lisboa, já sabe ler e escrever, e, mesmo, aos nove ou dez anos, tem pretensões a literato. Foi, aliás, a primeira vez que se viu às voltas com a opinião pública. Fizera, então, uma tragédia, e, vitorioso, correu para mostrá-la a seus pais e amigos que se achavam reunidos na sala. Mas qual não foi o espanto do menino autor ao ver que, em vez de emoções, a leitura de sua peça causara a maior hilaridade. Todos riram. Anos mais tarde, já em São Luís, Dna. Antoinette, arrumando os livros de seu marido, encontrou o manuscrito da tragédia e, dez anos depois, ainda riu lembrando-se da cena de Lisboa. Não deixou, porém, de ficar apreensiva, porque não desejava para o filho o métier