Províncias, estuda, no primeiro volume, o Ato Adicional e a Interpretação, e, no segundo, a administração das províncias em geral. Tencionava concluir seus estudos em um outro livro, para o qual já havia catalogado e anotado grande quantidade de material. Em 1865, já devia ter iniciado o novo trabalho, pois escrevia a Martim Francisco Ribeiro de Andrada, em 22 de dezembro: "A opinião de certos homens que estimo, pelos seus talentos e caracter, a sua aprovação hé para mim a maior das recompensas, e anima-me a continuar." No Senado, ele reaparece, ainda que pela última vez, na tribuna, onde não subia desde 1860. Não é para fazer oposição, apenas para retificar certa comparação que não lhe agradara, feita pelo Ministro da Justiça Sinimbu. Este, para justificar as aponsentadorias forçadas que dera a vários magistrados, alegara ter sido o mesmo ato praticado pelo Ministro da Justiça de 42. Uruguai repele com calor a comparação e este seu último discurso, um dos melhores que proferiu, nada tem que se pareça com a despedida de um velho.
O Imperador, também, em 1864, indaga, por intermédio do Ministro Liberato Barroso, a opinião do Visconde do Uruguai; agora é sobre o contrato de casamento de suas duas filhas. A resposta de Uruguai é precisa e redigida em letra firme, muito diferente da letra trêmula de fins de 62 e de 63. Mas, por pouco tempo, foi a melhora. Um mês depois, volta-lhe a enfermidade mais intensamente. Em outubro, mês em que completava 57 anos de idade, D. Pedro II convidava-o para jantar no Paço, no dia 23, por intermédio de Barbosa da Silva. Uruguai já não pôde comparecer: "Tendo se agravado — escrevia ele — n'estes ultimos dias os incommodos que estou soffrendo, hé com o maior sentimento que vou declarar a V. Exa. que o meu actual estado