não me permitte comparecer amanhãa no jantar para o qual V. Exa. de ordem de S. M. o I. me convida. E rogo a V. Exa. encarecidamente se digne apresentar a S. M. o I. o motivo pelo qual com profundo pezar meu não me hé dado gozar da grande honra que me hé liberalisada."
Em novembro de 1864, com a fusão das lojas maçônicas no Grande Oriente do Brasil, foi o Visconde do Uruguai declarado Grão Mestre. Só em janeiro de 1865, é que registra o seu título.
Na Tijuca, onde, em outubro de 1865, ele se refugia, consegue uma sensível melhora. Aí, porém, as recordações do seu passado vêm-lhe avivar a lembrança do que fora.
A invasão da República Oriental, pelo exército brasileiro, foi rápida. A queda de Paissandu exacerbou os ânimos em Montevidéu, onde em represália são queimados em praça pública os tratados de 51 e 52. Com a rendição de Montevidéu que a habilidade de Paranhos conseguiu, o General Flores assumiu o governo da República e, imediatamente, as relações entre os dois países são reatadas. Tornava-se necessário refazer os tratados, e Saraiva, então Ministro dos Negócios Estrangeiros, escreve ao Visconde do Uruguai, em 6 de dezembro de 1865: "Tenho a honra de remeter a V. Exa., com este Aviso, as duplicatas dos cinco Tratados celebrados em 1851 e 1852 entre o Brasil e a Republica Oriental do Uruguay, destinadas a substituir os originais que forão queimados em Montevidéo pelo governo de Aguirre; rogando a V. Exa. queira ter a bondade de revestil-as da assinatura de que usava naquella epoca..." A assinatura, porém, já não era a mesma, embora escrevesse: Paulino José Soares de Souza, e, por baixo do nome fizesse o traço que a caracterizava,