História político-econômica e industrial do Brasil

Setor novo, aparecido nessa época, foi o da fabricação de veículos a motor, cuja produção no período, foi a seguinte:

Anos/Total

1957: 30.700

1958: 61.120

1959: 96.243

1960: 133.078

Sua importância, entretanto, não reside apenas na criação de um setor de atividade, antes inexistente, nem no fato de ter quadruplicado sua produção nos quatro primeiros anos em apreço, mas no seu efeito multiplicador sobre diversos outros, como na fabricação de aço, de autopeças, de pneus e câmaras de ar, de tintas, de vidro e outros mais.

A multiplicação de fábricas e oficinas que daí se originou e se estendeu também a outros ramos produtores, deu extraordinário impulso à indústria de máquinas, expressa no quadro abaixo:

Produção de máquinas

Anos/Unidade

1955: 7.200

1956: 9.600

1957: 10.400

1958: 11.900

1959: 17.000

Em consequência do desenvolvimento de nossa indústria de máquinas, segundo levantamentos feitos pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e Associação Brasileira para Indústria de Base (ABDIB) na época, já se achava ela em condições de atender às necessidades nacionais de equipamentos num conjunto de 87%, para os anos de 1961-1970, quanto ao valor, compreendendo os seguintes setores: petróleo e derivados, energia elétrica, siderurgia, cimento, papel e celulose. Para alguns

História político-econômica e industrial do Brasil - Página 392 - Thumb Visualização
Formato
Texto