ETAPAS E FATORES DINÂMICOS DE NOSSA INDUSTRIALIZAÇÃO
Lançando-se um olhar retrospectivo pela história de nossa industrialização durante o período republicano, constataremos que seu processo não foi uma linha reta ascensional, mas cheia de sinuosidades, constituindo-se a sua evolução em etapas de avanços periódicos.
Seu início tem lugar no Encilhamento, quando uma série de medidas impulsiona um movimento empresarial de modo quase desesperado, eivado de especulações, fortemente colorido de aventureirismo, como aconteceu em outros países.
A seguir vem a época da Primeira Guerra Mundial, dentro da qual o surto manufatureiro adquire proporções admiráveis e projeção de larga envergadura.
Seguem-lhe os anos da Grande Depressão em que, devido à extraordinária restrição do comércio exterior, tivemos nós próprios de suprir o mercado nacional de artigos fabris.
A Segunda Guerra Mundial, desencadeada mais tarde, teve efeito bem maior do que a Primeira, encontrando-nos, porém, melhor aparelhados para enfrentar a difícil situação criada por aquela emergência. Durante seu transcurso completamos o parque nacional produtor de bens de consumo imediato, capaz de satisfazer à demanda interna, possibilitando-nos mesmo a exportação de alguns deles.
A década 1950-1960 leva-nos a um estágio superior desse processo evolutivo, permitindo-nos complementar a fase da produção de bens de consumo com a criação das indústrias de base.
Num esquema muito grosseiro, estas são as fases marcantes de nossa evolução industrial.