de Ender, principalmente quando nos revela aspectos paulistas semelhantes na modorra em que estavam, aos que deviam aparentar no século 17, na aglomeração de casas à roda de templos e conventos, edificadas com a mesma matéria-prima e mesmos processos ensinados pelos missionários do século 16. Ocorreu-nos, daí, aproveitar a autobiografia manuscrita de Ender, o Diário Íntimo de Arnaud Julien Pallière, a correspondência secreta de D. João VI com ministros, espiões e embaixadores, mais dados pouco conhecidos à guisa de comentários da coleção de Akademie e assim apresentá-la ao público. O alcance da obra de Ender bem merecia maior cuidado, mas por falta de tempo só pudemos esboçar em alguns dias o trabalho, que outros poderão mais tarde com maior proficiência desenvolver para maior e melhor documentação da época em que se iniciou a classe dirigente brasileira.