A despeito dos acontecimentos, mandava-se o iate "Santo Antônio" para Liorne com o agente incumbido de efetuar as compras necessárias à viagem da sra. D. Leopoldina. No comunicado seguinte, da mesma origem, com data de 1° de junho de 1817, informa Forjaz as medidas tomadas por várias capitanias do norte do Brasil, contra Pernambuco, assim como as providências do conde dos Arcos, governador da Bahia, para sufocar a revolta.(7) Nota do Autor A 10 de junho desse mesmo ano nova comunicação, desta vez sobre a conjura urdida em Lisboa por Gomes Freire de Andrada. Dez dias depois vinha a notícia do fim da aventura revolucionária pernambucana, debelada pelas tropas da Bahia, antes mesmo da chegada das forças do Rio de Janeiro, "restituída a cidade do Recife ao suave governo de S. M.". Sanados os contratempos políticos, "que tão extraordinária, como inesperadamente dificultaram até agora a saída das duas naus", chegaram por fim a "D. João" e a "D. Sebastião" a Liorne em condições de receber os ilustres passageiros.(8) Nota do Autor
Na primeira embarcou a arquiduquesa acompanhada de suas Damas de Honor, camareiras e açafatas. A respeito escrevia Metternich, "que sa Cour était dans la persuasion que Son Altèse seroit accompagnée par sa propre Cour, jusqu'au Brésil, au lieu de ne l'être que jusqu'à Livourne... Cette opinion, fondée probablement sur ce qu'il a eu lieu lors du mariage du roi Jean V avec la reine Marie Anne d'Autriche em 1708", justificava resoluções que não mais retardassem a partida.