Deodoro: a espada contra o Império Tomo 1 – O aprendiz de feiticeiro (da Revolta Praieira ao Gabinete Ouro Preto)

Origens de Deodoro

Pai pernambucano e mãe alagoana - Manuel Mendes da Fonseca, soldado de infantaria - Sufocando revoluções republicanas - Alferes aos 38 anos - O casamento, aos 40 - Ingresso na política conservadora - Um ato de rebeldia Prisão e julgamento - A anistia salvadora - Absolvição e reforma - Vida de sacrifícios na Corte - Petição ao imperador.

OS PAIS DE DEODORO foram Manuel Mendes da Fonseca Galvão e sua esposa, D. Rosa Maria Paulina da Fonseca, - celebrada como verdadeira heroína pelos nossos cronistas militares. Por uma razão qualquer, descartara-se Manuel Mendes do nome Galvão, retendo o de Fonseca, que lhe viera do ramo materno. Com isso, livrara-se de uma cacofonia que também poderia ter sido evitada com a eliminação do nome Fonseca, o que nos faz supor que o motivo não era apenas eufônico. Teria provavelmente preponderado em tal decisão um desgosto de família. Foi Manuel Mendes da Fonseca figura bastante curiosa, se bem que tenha ficado quase totalmente na obscuridade, pois D. Rosa Paulina, sua esposa, absorveu as atenções da história, com o estoicismo com que se houve durante a guerra do Paraguai. É pouco o que se sabe sobre o pai de Deodoro e o melhor levantamento que se pode fazer de sua vida ainda é o que nos proporciona o exame de sua, fé de ofício, existente no arquivo do Ministério da Guerra. Por essa fé de ofício, ficamos sabendo que ele nasceu na antiga Capitania de Pernambuco no ano de 1785 e que, aos vinte e um anos de idade, sentou praça no Regimento de Infantaria de Linha, então sediado no Recife. Foi a 25 de setembro de 1806 que se deu o seu ingresso na carreira das armas. Estava o Brasil

Deodoro: a espada contra o Império Tomo 1 – O aprendiz de feiticeiro (da Revolta Praieira ao Gabinete Ouro Preto) - Página 72 - Thumb Visualização
Formato
Texto