A milícia cidadã: a Guarda Nacional de 1831 a 1850

REGRESSO. Primeiro nome da facção conservadora quando de seu aparecimento em 1837, segundo a conhecida explicação de Pereira da Silva. No seu jornal O Progresso (1837) deram publicidade ao termo "regressista".

RÓTULAS. Certo tipo de ripas de madeira que se cruzam entre si, vedando o sol mas não a luz e o vento.

SELEIRO. V. Celeiro.

SERINGUEIRO. Origem latina: sericarius. Aquele que faz obras de seda, trabalhos de fios de seda e passamanaria, muito utilizados nas fardas militares.

SERIGOTEIRO. Termo generalizado em todo o sul do país até o Prata, para designar um certo tipo de fabricante de selas. Muito comum em Sorocaba, centro do mercado do gado, introduzido pelos tropeiros. Vem do alemão schr gut, muito bom. Serigoteiro é um tipo de seleiro.

SERIGOTE. Tipo especial de sela para domar animais. Segundo Morais, brasileirismo do Sul do Brasil indicando uma espécie de lombilho, com diferença insignificante na cabeça e nos bastos.

SIRGUEIRO. V. Seringueiro.

TERÇADO. Espada de folha larga e curta, podendo ser reta ou curva e usada nos uniformes dos músicos do Exército.

URUPEMA. Entrançado que serve de vedação a portas e janelas, reposteiro feito de entraçado. No Norte do Brasil, espécie de peneira de fibra vegetal para uso culinário. Tecido de palha de cana brava ou urubá que serve para peneirar a farinha de mandioca.

VOTANTE. Cidadão que votava nas eleições primárias onde eram eleitos os eleitores.

XANXÃ - V. Xenxém.

XEM XEM - V. Xenxém.

XENXÉM. Moeda de cobre de 10 réis. Moeda falsa de 20 réis. Designação genérica de dinheiro. Xanxã, moeda falsa de cobre valendo de 10 a 40 réis, facilmente contrafeita e que se tornou popularíssima. Falso como o xenxém. Dinheiro de pobre, figura nos versinhos populares de outrora. Não vale um xenxém (C. Cascudo, Dicionário Folclórico Brasileiro, 787).

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