Medicina rústica

Precisa o médico infundir confiança, estabelecer um leal, afetivo e amistoso rapport com o paciente que não raro é um adepto das práticas empíricas, mágicas ou religiosas sobreviventes na cultura rústica no que concerne à medicina. Para a melhor compreensão destes problemas necessário se torna o adestramento do médico nas disciplinas da metodologia antropológica, para não criar resistências ou temores e atingir o alvo colimado.

A adoção de tal atitude por parte dos médicos trará sem dúvida uma mudança nos padrões médicos tradicionais. Dessa união entre Medicina e Antropologia Cultural, surgirá a Medicina Social na sua mais ampla acepção.

A Medicina não está apática. Sua contribuição se faz sentir através da consideração que ela tem mostrado pelo homem nas suas atividades sociais. Ela está presente no campo da sociologia, da antropologia e sua influência tem sido sentida quer quando cura e muito mais quando previne. Maior amplitude terá quando, de mãos dadas, Medicina e Antropologia Cultural enveredarem positivamente na senda da prevenção e terapia visando o homem no desempenho de seu papel na sociedade, integrado, livre das moléstias que o atacam não só como indivíduo, mas a própria civilização. Nascerá desta aproximação, o que Medrano chama de Medicina Social ou Compreensiva(7) Nota do Autor

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