8) A elaboração, nas mesmas bases, do Dicionário de História do Brasil.
9) A transformação do Boletim Bibliográfico Brasileiro da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro num Manual de Estudos Brasileiros, à maneira do Handbook of Latin American Studies e do Manual de Estudos Brasileiros, feito em 1942-43, com a ajuda da Fundação Rockefeller, e publicado em 1949. À Biblioteca Nacional caberia dirigir a comissão encarregada de sua elaboração, pelo fato de receber, pela contribuição legal, toda a produção bibliográfica brasileira. Especialistas autorizados fariam as introduções das grandes seções, mostrando as principais tendências dos estudos e comentariam os trabalhos mais importantes.
10) Organização de pequenos guias sobre os arquivos estaduais, municipais, distritais, particulares e comerciais, depois de realizado o inquérito aqui proposto.
11) Feitura de índices de revistas e publicações periódicas brasileiras, a exemplo do que já foi feito com a ajuda da Fundação Rockefeller em relação às Revistas do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano e do Instituto do Ceará já referidos.
12) Elaboração de uma bibliografia estrangeira sobre o Brasil, compilando as várias tentativas de Guilherme Studart, Rodolfo Garcia, Alfredo de Carvalho, Oscar Canstatt e outros e registrando os novos trabalhos.
13) Desenvolvimento e incentivo à elaboração de bibliografias especiais, sobre temas, assuntos e autores.
14) Organização de introduções e roteiros para o estudo da história estadual, regional e local, abrangendo: a) a historiografia do Estado; b) as fontes manuscritas; c) as impressas; d) o material de referência; e) as necessidades, problemas e sugestões.
15) Organização de um Catálogo Nacional (Union Catalog) na Biblioteca Nacional, de livros, jornais, publicações periódicas de todo o Brasil.
16) Seria de desejar que as Bibliotecas e Arquivos contassem com maiores recursos financeiros para a preservação e catalogação dos documentos históricos e para o aperfeiçoamento do seu pessoal. É recomendável, também, a ampliação das bolsas de estudos no estrangeiro.
De 1952 a 1968 nada se fez neste sentido, embora tenham sido criados vários institutos, autônomos ou universitários, nenhum efetivamente dedicado à pesquisa histórica. Os departamentos de História das Universidades e seus catedráticos, alguns virgens na pesquisa e bibliograficamente, resistiram às inovações, e os melhores criaram novas bibliotecas especializadas, chamando-as de institutos.
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro continuou seu caminho comemorativo. Não se tentou profissionalizar a formação do