Farpas, menos agressivas do que realistas, faziam o processo histórico de uma época. As injustiças de parte a parte devemos buscá-las no método polêmico, que tem o fatal defeito de reduzir os retratos ao pitoresco da caricatura, dando à intenção mais força do que à verdade.
Sou de parecer que ao mencionado livro, de autoria do Sr. Paulo Cavalcanti, seja concedido o Prêmio "Joaquim Nabuco" - justo reconhecimento do valor intelectual de uma obra sem a qual estaria incompleta a interpretação de Eça de Queiroz.
Recife, 25 de outubro de 1957.
(Ass.) Nilo Pereira - Relator.
Costa Pôrto e Mário Melo