aos descendentes. Criou-se longe dos homens ativos e alegres, fortes e sanguíneos, que melhor amam a vida por a viverem ao sol que Deus dá. A música sacra, desde a tenra idade, foi a preocupação do seu espírito quieto. Devia saber cantochão como o pai, regente de orquestra, como o bisavô, que fundara uma escola dele em S. José de Ribamar e transformara a Patriarcal, doido por música como os antecessores, "desde D. Pedro I, que tangia trombeta bastarda, até D. João IV, que tocava tudo"(15). Nota do Autor Era nisto um contraste com D. José, seu irmão - contraste físico, como se a exaltação mística de D. Maria e a hebetude de Pedro III tivessem produzido Dom Quixote e Sancho - e contraste espiritual. Queria De Maistre, que o homem moral estivesse formado aos dez anos. Neste caso, D. João se fazia frade. Com um apetite de escudeiro, a quem o herói recomendara: "Come, Sancho, tu que não és cavaleiro..."
D. José, belo, delgado, nervoso, o olhar inteligente, um temperamento impulsivo, encantava os letrados com a sua vivacidade, assustava os bispos com a sua ironia - de quem se carteava com o imperador José II.
O outro, gordanchudo, as pernas grossas, o olhar manso, a palavra prudente, fascinado pelas óperas de Perez e Jomelli, enternecia pela