O rei do Brasil: vida de D. João VI

o exercício dos inauferíveis direitos que pertencem à majestade do trono", poderia "sanar os males de toda a espécie que a facção que se tinha levantado em Portugal, violenta e atrozmente suscitara..." Foram as suas palavras. Luiz Paulino não cumpriria a missão: porque lha repeliram, ufanos da vitória militar, o governo da Bahia, que desde 2 de julho substituía o do general Madeira, vencido e expulso - e o governo imperial apostado em tratar Portugal como potência inimiga e estrangeira. O irremediável sucedera. Era esperar que o tempo aplacasse as tempestades desprendidas, sopradas pelos deputados... O tempo, e a Inglaterra. O novo embaixador francês, o barão Hyde de Neuville, que apresentou credenciais em 15 de agosto, achou-o calmo e reflexivo. Desabafou: "Vosso monarca é bem feliz... O duque d'Angoleume se mostrou seu digno filho de adoção!" "Un soupir (registou o diplomata) trahit sa pensée; évidemment elle se portait sur ses deux fils...(106). Nota do Autor

Não tinha mais a sua polícia do Rio de Janeiro, para espiar a rainha. O marquês de Loulé informava-o. Deste se motejara, em novembro: "Fala que fez o marquês de Loulé às bestas das reais cavalariças ordenando que jurassem a Constituição"...(107) Nota do Autor

O rei do Brasil: vida de D. João VI - Página 300 - Thumb Visualização
Formato
Texto