O rei do Brasil: vida de D. João VI

a Evora e Pamplona: que, sem dinheiro nos cofres públicos, valia mais desmontar as fragatas do que as expedir à guerra longe... Como que tirava aos zelosos estadistas o instrumento de suas cóleras: sem barcos não ousariam reatar a tragédia, continuar a briga desigual. "O que aconselhava a experiência - justificaria Palmela - era deixar esfriar as paixões, e isso foi o que se fez".

Em janeiro D. João atendeu a Canning, despediu o gabinete belicoso e substituiu-o por políticos serenos, de moderadas intenções.(115) Nota do Autor Assim Charles Stuart, incumbido de liquidar em Lisboa e no Rio as contendas comerciais de Inglaterra, encontraria o ambiente purificado, os ânimos tão brandos como a marinha real, que a cautela do rei imobilizara no Tejo. Já D. Miguel Antonio de Mello escrevia a Caldeira Brant: "...que não

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