XXV
A MORTE DO IMPERADOR
Imperador do Brasil!
Por aclamação dos povos...
D. João fizera questão de coroar-se, com aquela coroa absurda. Mais por despicar-se da rainha, por não ceder à Inglaterra, e proclamar o perdão do primogênito rebelde. Ele tinha, por vezes, esses caprichos misteriosos. Dizia que abominara aquela guerra de pai a filho, de metrópole à colônia emancipada, onde Portugal deixara, com os escudos das conquistas, o seu espírito civilizador. Arcos, falando no conselho do Reino, entre os absolutistas visionários, exprimira o sentimento das velhas gerações lusitanas. O Brasil continuaria a enriquecer Portugal, como país de imigração, aproximado da antiga mãe pátria pelo idioma, que ninguém lhe mudaria, pelo atavismo: mas uma luta de desespero, cavando ódios duradouros, mais afastaria as duas monarquias. Como D. João VI gostava do Brasil! Também por isso usou, com um orgulho ingênuo, irritando Canning, as potências,