fez ouvir mais de sessenta testemunhas, e deixou que se arrastasse o processo, sem solução, até ordem régia (primeiro de fevereiro de 1797) para soltar os réus ou remetê-los para a corte(1) Nota do Autor. Soltou-os então.
JACOBINOS...
O governador da Bahia D. Fernando José de Portugal não se mostrou surpreendido com o ofício de dois de março de 1798, em que D. Rodrigo de Souza Coutinho pediu a sua atenção para certas pessoas suspeitadas de jacobinas. Com "as circunstâncias do século e lição dos papéis públicos, como, por exemplo, correios da Europa, gazetas inglesas que não são proibidas e outros que excitam a curiosidade, em que se descrevem os sucessos do mundo", "um ou outro mancebo" revelava a sua inquietação, e para adverti-los do perigo que corriam os chamava a palácio, e repreendia(2) Nota do Autor...
INCONFIDÊNCIA
Na Bahia, em 12 de agosto de 1798 - governava D. Fernando José de Portugal - apareceram em algumas igrejas; colocados à parede, papéis sediciosos, que alarmaram as autoridades e motivaram logo a devassa de que foi incumbido o desembargador Francisco Sabino Alvares da Costa Pinto (20 do mesmo mês). Tratava-se, ao que parecia, "dum levante, com saque e assassínio