e Maciéis, do sertão cearense, entre Mouras, Medrados, Castros e Canguçús, também na Bahia, e tantos e tantos outros... ilustrarão essas considerações e mostrarão as lutas de famílias confundidas com muitos outros, e decisivos, aspectos da formação social brasileira. Direta ou indiretamente nelas envolvidas, são personagens, de primeiro ou segundo plano, homens da envergadura do "brigador" Militão; Antonio Conselheiro, o místico de Canudos; Tavares Bastos e Sinimbú; o futuro Cotegipe; o poeta Castro Alves... e rebentos ainda vivos desses velhos troncos...
Aqui, essas considerações só servem para mostrar a impossibilidade, ou a inconveniência, de grupar tudo num ensaio só, sem que primeiro seja preparado o terreno, nesta Introdução ao estudo das lutas de famílias no Brasil.
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O que se gasta e desperdiça, atoamente, de energias, tempo e "suor intelectual" e o quanto de tudo isso poder-se-ia economizar num trabalho como este - se se pensasse mais em facilitar e criar condições propícias ao trabalho científico neste país - é coisa fácil de ser percebida pelos que se dedicam a tais estudos. A ausência quase completa de centros de documentação social e histórica organizados, funcionado regularmente na tarefa de publicar manuscritos antigos, colher e editar documentos, organizar arquivos, reeditar obras esgotadas... - fará, por muito tempo, a obra do estudioso brasileiro obra de verdadeiro heroísmo.
Essa referência sentimo-nos obrigados a registrar aqui, precisamente para efeito de coadjuvar o esforço dos que se dedicam a modificar, de alguma sorte, essas barreiras materiais à gestação da cultura e de cuja boa vontade