Está claro que a oportunidade de tal experiência depende de condições pessoais. A maioria dos alunos nos cursos ginasiais não tem ainda lastro capaz de permitir qualquer divagação fora do roteiro traçado pelo compêndio. "A narrativa histórica, centralizada em torno de um meio concreto, é a única acessível aos jovens", diz um especialista em pedagogia da ciência(2)Nota do Autor. "Só com o passar dos tempos e procedendo com prudência, poder-se-ão abordar os temas de nações, estados, regimes e relações internacionais. Mais tarde poder-se-á chegar até à história das ideias das ciências, das religiões e das instituições. A da economia e das finanças exige maior maturidade."(3)Nota do Autor. "Nada poderia ser mais nefasto", continua o mesmo autor, "do que uma elevação prematura do nível do ensino. A média dos alunos não consegue acompanhar o professor. Perde o estímulo pelo estudo. Com os melhores poderá ocorrer que se habituem a falar daquilo que não entendem e cometam graves erros. Será difícil corrigi-los mais tarde. O perigo imediato neste nível de ensino não é, pois, a história fática, mas a história integral"(4)Nota do Autor. "São os alunos", conclui prudentemente o experiente pedagogo, "que determinarão o nível do ensino e não a boa vontade, posto que louvável, de um professor desejoso de elevá-lo ao máximo."(5)Nota do Autor. "Nos anos finais do ensino secundário a capacidade intelectual dos alunos, a cultura que eles adquirem de outras fontes, dão ensejo a estudos históricos mais aprofundados, próprios a complementar os conhecimentos e a situá-los dentro de uma civilização."(6)Nota do Autor
De qualquer modo convém que o ensino se limite a noções essenciais e claras, sem se insistir na terminologia.