O Estado do Pará: a terra, a água e o ar; a fauna e a flora; minerais

ÁREA

Pela sua formação geológica e sua configuração geográfica, pela sua fauna e pela sua flora, enfim, por todos os seus caracteres gerais comuns às suas diversas seções, a imensa bacia do rio Amazonas constitui uma unidade perfeitamente determinada: a "Amazônia", cuja descrição melhor seria feita no seu conjunto que abrange 5.594.000 km², ou, incluindo a bacia do rio Tocantins, 6.446.350 km² (segundo E. Letot), dos quais cerca dos dois terços fazem parte do território brasileiro, representando mais da metade da sua área total.

O estado do Pará, que devemos exclusivamente considerar aqui, numa exposição sumária dos conhecimentos adquiridos até hoje sobre esta região, ocupa a parte mais oriental da "Amazônia Brasileira", estendendo-se, quase simetricamente, ao norte e ao sul do curso inferior e do estuário do grande rio, de um lado e outro da linha equatorial, entre os paralelos de 4°21'11" de Lat. N (Cabo Orange) e de 10°23'30" de Lat. S (Ponta norte da Ilha do Bananal, ou S. Ana), e os meridianos de 2°24' Long. W (Boca do rio Gurupi) e de, mais ou menos, 15°20' Long. W (nascentes do rio Nhamundá) de Rio de Janeiro - (45°34' Long. W e 59°20' Long. W de Greenwich), com uma área de 1.362.966 km², sendo assim, quanto à superfície, o terceiro dos estados brasileiros.

LIMITES

Ao nordeste:

Limita-se, ao nordeste, com o Oceano Atlântico, desde a foz do rio Gurupi até a do rio Oiapoque, numa linha ligeiramente côncava que se pode dividir em três seções:

1° - Costa do Atlântico, do rio Gurupi à Ponta de Tijuca, com 210 km de extensão.

2° - Da Ponta de Tijuca ao Cabo Norte; é a Baía de Santa Rosa, ou desembocadura do vasto estuário do Amazonas-Tocantins, com 340 km.

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