muito grossas, e poderem apertar com mais facilidade. Atravessam pedaços de madeira forte, como o macucu e outros, para abrir o bôjo, e tomarem a configuração de canoas.
Assim preparadas, em pouco tempo secam, e ficam rijas, suportando durante anos o peso de homens e pequenas cargas na navegação dos rios.
Elas são feitas geralmente da casca da paxiúba e jutahy.
O fabrico das grandes é diferente. Tiram da árvore em pé, ou derrubada, a casca cortada já em uma forma proximamente elíptica, e a colocam sobre uma fogueira, que fazem do comprimento dela, para dar-lhe a concavidade e a forma de canoa, procurando terminar em ângulo muito agudo as duas extremidades.
Esta preparação assim ao fogo é também empregada com o fim de darem mais duração às cascas, curá-las, para não apodrecerem, expostas como ficam à intempérie. Depois de algum tempo, porém, de serviço elas ficam encolhidas, ou arqueadas entre as bancadas.
Elas são usadas ainda no Amazonas e na província de Mato Grosso, onde as vimos há