Ensaio sobre as construções navais indígenas do Brasil

fora talos de palmeira para o vento não descobrir.

Nas montarias, que têm cavername, pregam um dormente nos cabeços dos braços, e entre esse dormente e o falcame enfiam as varas para armação. Em vez de três ripas paralelas, como no caso acima, empregam cinco, e mais, amarradas por baixo.

Nas outras embarcações grandes, que têm duas toldas, uma delas, a de vante, é em forma de telhado, e sua construção difere um pouco da da outra.

[Ver imagem no original.]

Entre o dormente e a borda enfiam caibros grossos de uma determinada altura, que fiquem acima da borda em condição de servirem de toletes para os remos trabalhados por homens trepados na tolda.

Nos centros das cavernas, que correspondem aos extremos da tolda, que tem de se fazer, abrem furos, onde introduzem as pontas dos pés direitos.