consigo o gado nela existente, e quanto mais tivessem de precioso; mas esta determinação, cujo cumprimento importaria o maior dos absurdos, foi justamente impugnada por todos os insulares, e habitantes de Nazareth, e Jaguaripe, por parte dos quais partiu para a Cachoeira Thomaz da Costa Ferreira, que obteve a sua revogação. Cresceu então em maior auge o esforço, e interesse patriótico dos Itaparicanos, duplicando os meios empregados para a sua defesa, e duas peças de 11 e 18, tiradas da fortaleza em a noite de 10 de setembro, foram consecutivamente colocadas na proteção dos pontos, que até então consistia em más espingardas.
"O dia 21 de outubro foi em Itaparica solenemente aplaudido com a aclamação do príncipe regente, e defensor perpétuo do Brasil, aclamação esta que teve lugar na povoação, hoje ereta em vila, e os seus habitantes, entre outras muitas demonstrações de júbilo, iluminaram todas as casas, o que, divisado da cidade, provocou sobremaneira o ódio dos partidários do general Madeira, a quererem punir o que eles chamavam extraordinário insulto. Com efeito, no dia seguinte apareceram à pequena distância da ilha o brigue Audaz de 18 peças, a barca Constituição de 14 calibre 12, e 15 canhoneiras, transportando considerável número de soldados e tripulação Lusitanas, e navegando ao longo do litoral da ilha, a reconhecerem os pontos fortificados, no dia seguinte, às 6 horas da manhã, romperam o fogo contra a trincheira do Porto dos Santos, que lhes foi correspondido pelas peças, que haviam sido assestadas na trincheira do Manguinho, mas, depois de um tiroteio de 5 horas, se retiraram para a cidade, sem que ocasionassem o menor prejuízo.
"Este acontecimento fez com que o governo interino cuidasse com mais serenidade no aumento da fortificação de Itaparica, e foram logo colocadas em diferentes trincheiras algumas outras peças, que o capitão Lima havia