outro. Curaram-se de suas feridas e não tiveram recompensa alguma do Governo Português. (51)Nota do Autor
A 10 de setembro de 1645, dia da rendição do forte de Nazareth, chegou à mesma barra um barco carregado de mantimentos e munições para socorrer a guarnição do referido forte, e entrou iludido pela presença da bandeira holandesa e pelo tiro de artilheria, sinal convencionado para sua entrada ; mas, tendo reconhecido o uniforme português nas suas trincheiras, virou de bordo barra em fora. Nessa ocasião o capitão Francisco Barreiros deu-lhe caça em outro barco mais veloz e aprisionou-o. (52)Nota do Autor
No mesmo ano Alartos Holt, Escolteto do distrito do Cabo, saindo a barreta do Pontal da Barra, aberta por Calabar, com os despojos de sua rapinagem afim de ganhar o mar e levá-los para Recife, aí encalhou, e foi atacado por outro barco comandado pelo mesmo capitão Francisco Barreiros e com tropa de infanteria, e vencido com resistência, sendo passados a fio de espada os holandeses. (53)Nota do Autor
Na mesma época dous barcos e algumas canoas guarnecidas de robustos mosqueteiros com voga picada alcançaram uma embarcação grande e três lanchões guarnecidos de holandeses que tinham entrado a barra e vinham socorrer o forte de São Maurício, e os atacaram, e com a primeira carga de fuzilaria forçaram-nos a virar de bordo e fugir para o mar, não fazendo mais do que disparar por diversas vezes a sua artilheria. (54)Nota do Autor