Ensaio sobre as construções navais indígenas do Brasil

"Canáoa piraugue, sont les gallions des Sauuages ils sont longs de soixante pieds, plus ou moins, rehaussez de planches, qui contiennent des équipages de cinquante à soixante hommes & plus, larges de huict ou dix pieds par le milieu, avec deux voiles bien grandes & larges, ils font des deux & trois cens lieues la dedans sur la mer, ils vont ius-ques à Cayenne et Surinnames pour ioindre les Gallibis leurs alliez, soit pour trocquer leur denrées & en raporter d'autres, soit pour faire un corps d'armée & aller attaquer les Arroüagues leur ennemis."

Principiaremos a descrição deste tipo pela da província da Bahia, onde ele apresenta mais variedade e mais perfeição.

Para sua construção desbastam um tronco a machado por dentro e por fora, operação esta a que chamam chabocar, ao que se segue o trabalho a enxó plana pelo lado de fora, e goiva pelo de dentro.

Para marcarem a grossura e igualdade de madeira a desbastar usam de varruma, com a qual furam em diferentes pontos, determinando desta sorte uma certa profundidade.

Nesse estado são elas completamente chatas no fundo, e com pequeno tosamento na borda. Para aumentá-lo na popa, que é por onde corre mais perigo de sossobrar uma canoa, quando pelo mal tempo é forçada a correr, acrescentam-lhe