de ricos senhores de engenho. Dão uma ideia um pouco fraca dos navios de recreio da antiguidade, como o célebre navio pavão, o moderno cisne, e outros.
Na proa das canoas do alto há em algumas gavietes semelhantes aos das lanchas de navios de vela, com pernadas fixas em um barrote por ante avante, e com uma roldana para facilitar o suspender a poita, com que fundeiam.
A poita é formada de um pau com dous furos, que são atravessados por duas cavilhas, que apertam uma pedra, e cruzam as extremidades.
Nesse cruzamento amarram um cabo, que prende também na pedra, e em pequena distância fazem um nó de azelha, onde é fixa a amarra.
Espadela, ou bolina, é uma tábua, que se fixa à borda por sota-vento para substituir o pé de caverna, que a canoa não tem, e fazê-la barlaventear. Elas têm em geral de 2 a 2,5 metros de comprimento, e 0m,5 de largura. Sempre são feitas de madeira muito pesada. Sua forma é retangular, sendo a parte superior curva, e é grossa no centro, afinando para as extremidades, que terminam em roda quase em aresta. Tem uma alça na parte superior, que prendem em um