Com estas precauções seguem vagarosamente procurando surpreendê-las em cardumes, como geralmente andam. Elas denunciam-se, quando está lisa a superfície do mar, por um ligeiro marulhar e opacidade em forma circular no centro do cardume, o que sendo reconhecido pelos pescadores, instintivamente principia o trabalho do cerco.
As canoas de duas a duas lançam ao mar suas quarteladas de redes de maneira que, quando se encontram com as outras do outro grupo, sobra sempre rede para trespassar uma sobre a outra, e, ajuntando as extremidades, fica fechado nesse ponto qualquer buraco, por onde possam as tainhas fugir.
Quando são apenas duas canoas, partem ainda do mesmo ponto descrevendo um círculo a encontrarem-se no outro extremo do diâmetro.
Desta sorte, em curto tempo, e sem rumor algum, fecham o círculo, em cujo centro está o cardume das tainhas, que, quando reconhecem a rede, a percorrem toda em roda procurando a fuga, a qual não sendo encontrada, tentam salvar-se saltando por cima do obstáculo, que se lhes apresenta.