História da Guerra Cisplatina

D. Pedro II a notícia da pacificação da Província do Rio Grande. Por decreto de 14 de março de 1847 foi elevado a Brigadeiro Comandante da 2ª Brigada de Cavalaria. Daí seguiu para a campanha do Uruguai (contra Rosas), e enquanto o Marquês de Caxias organizava um desembarque por Quilmes, Porto Alegre passava o Tonelero e ia tomar parte a 3 de fevereiro de 1852 na batalha de Moron, de Monte Caseros, ou de Santos Lugares. Foi agraciado, então, com o título de barão com Grandeza, de Porto Alegre (3-3-1852) e promovido a Marechal de Campo. Recebeu a grande medalha de ouro da campanha do Uruguai, e passou a ser comandante das armas no Rio Grande do Sul. Logo depois foi grande dignitário do Cruzeiro. Tenente-General a 20-2-1856, foi elevado a Visconde em 1858 (2 de dezembro). Foi político militante e ocupou a cadeira de deputado em diferentes legislaturas, bem como a pasta da Guerra no gabinete Zacarias. Com a declaração de guerra ao Brasil por parte de Solano Lopes, Porto Alegre se colocou às ordens do governo, e foi nomeado comandante em chefe dos exércitos em operações no Rio Grande do Sul. Seguiu para a guerra a 21 de agosto de 1865 e em dois dias estava marchando com suas quatro divisões.

É conhecida a sua atitude intransigente por ocasião da retomada de Uruguaiana, que causou a vinda de D. Pedro II. Atuou em Curupaiti. Tendo adoecido foi para Porto Alegre, de onde voltou para a campanha em 1867 (1º de março) assumindo o comando do 2º corpo, com o qual contribuiu para a Vitória de Curuzu. Depois dos combates de Ombu, Palmares, Tatibá, Potreiro Ovelha e outros que dirigiu, e tendo tomado as fortificações de Tagi, voltou novamente à pátria para tratar da saúde abalada (16-1-1868). Foi Conde de Porto Alegre por decreto de 11-4-1868. Grande do Império, Grã-Cruz de Cristo, dignitário do Cruzeiro, de Aviz e

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