da Rosa, tinha as medalhas da Cisplatina, de 1811 e 1815, e a do Uruguai de 1852. Tinha mais a do mérito e bravura militar, a de ouro de Uruguaiana, e todas as da campanha do Paraguai de 1865-70. Morreu em 1875 no Rio de Janeiro a 18 de julho, tendo dito a seu respeito o Barão do Rio Branco, que foi "Um dos mais ilustres guerreiros que há tido o Brasil", frisando que "como glorioso comandante do Segundo Corpo do Exército brasileiro na guerra contra o ditador do Paraguai renunciou a todos os vencimentos a que tinha direito". Embalsamado o seu corpo foi transportado para Porto Alegre, onde repousam os seus gloriosos restos e onde tem uma estátua.
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Duas atitudes do admirável Conde de Porto Alegre devem ser sempre assinaladas para que mostrem o seu amor à pátria, o seu espírito liberal e adiantado, e a sua energia.
Conta General Osório que Porto Alegre foi vítima de injustiças de D. Pedro II, preterindo os verdadeiros patriotas para elevar medalhões (História do General Osório, 1, pág. 534):
"Contra toda a expectativa dos adversários da liga, o Imperador, recebendo a lista senatorial, escolheu para senador a Pedro Rodrigues Fernandes Chaves, preterindo o Barão de Porto Alegre... E, além de o escolher senador, deu-lhe o título de Barão de Quaraim."
Não havia, pois, motivos da fetíchica admiração que alguns lhe atribuem por D. Pedro II, e isso explica perfeitamente a atitude tomada junto ao Marquês do Herval, que não era "nem o idólatra de sua individualidade (de D. Pedro II), nem o monarquista sistemático".
Porto Alegre teria ido procurar o Marquês do Herval para somarem o seu prestígio e fazerem a República sem