História da Guerra Cisplatina

INTRODUÇÃO

Fundação da Colônia do Sacramento. — Guerras pela sua posse. — Fundação de Montevidéu. — Tratado de Madri e a guerra guaranítica. — Cevallos e o tratado de Santo Ildefonso. — A guerra de 1801. — Artigas e a consciência do Uruguai.

"Artigas nunca tinha transigido com o ideal de liberação completa do Uruguai. Para ele a sua pátria devia lutar pela independência integral, a exemplo das outras nações da América espanhola. Exatamente por causa da intransigência e da ousadia desses planos, nunca pôde Artigas levá-los à vitória..."

AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO, Um soldado do reino e do império.

Constituía o território atual do Uruguai, no século XVII, um apêndice do conjunto físico brasileiro, que mais dia menos dia se haveria de povoar.

A escassez de população na metrópole portuguesa e a fraca densidade de habitantes nesta parte sul da colônia impediram que desde 1531, desde Marfim Afonso, o atual Uruguai fosse português, e, como consequência, brasileiro.

Por outro lado, a situação de Buenos Aires, empório comercial importante que assustadoramente crescia, forçava os colonizadores portugueses a pensarem numa posição

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