cidade fortaleza em frente a Buenos Aires, no melhor ponto que encontrasse para semelhante objetivo.
Nesse mesmo ano o Governador Manuel Lobo executa as ordens recebidas, erigindo a colônia e o forte do Sacramento.
Começa então a luta que só vai terminar depois do tratado firmado entre o Brasil, a Argentina e o Uruguai, conhecido pelo nome do mediador inglês, Lord Ponsonby, em 1829.
Da construção do forte do Sacramento, teve logo notícia o governador de Buenos Aires. Preparou-se Vera Mujica para destruir a fortaleza portuguesa, e meses apenas depois de estar completa, sofreu a colônia o seu primeiro cerco, em 1680.
Vitorioso, Vera Mujica destruiu a colônia, arrasou as suas fortificações e levou presos para Buenos Aires os seus defensores sobreviventes.
A ação de Vera Mujica, porém, estava contra a diplomacia de alcova dos reis do século XVII, e a sua investida vitoriosa, em lugar de recompensa, teve a censura do rei de Espanha.
O ano de 1681 assistiu à restituição dos prisioneiros feitos por Vera Mujica, à refação da fortaleza do Sacramento e à restituição da colônia a D. Pedro II de Portugal. Assim recebia, talvez sem o esperar, todas as satisfações possíveis, o feliz irmão do infeliz Afonso IV, e ficava de novo senhor da margem esquerda do Rio da Prata.
Essa situação feliz dura pouco menos de cinco lustros, e é a guerra de Sucessão da Espanha, de 1705, que destrói a paz da América do Sul.
Portugal tomara o partido dos Habsburgos da Áustria, que era apoiado pela Inglaterra. A Espanha estava sendo governada por Felipe V, neto de Luís XIV, sustentado por este. Continuava a política de alcova entre os europeus, e, para o bem-estar de um descendente de reis, voltam