História da Guerra Cisplatina

Meneses, de parte de Portugal, e Echeverria, por parte da Espanha.

Quando estes chegaram, porém, a Santa Tecla, tiveram notícia de que os guaranis rebelados, sob o comando do índio Sepé, iniciavam ação belicosa atacando o fortim do Rio Pardo.

Dois anos dura essa situação deprimente. Só em 1754, com a ação militar conjunta de Espanha e Portugal, a revolta desaparece depois de uma curta batalha (10 de fevereiro), em que morre o índio Sepé.

Todas as cidades jesuíticas caíram depois de fraca resistência.

O tratado de Madri ia ser cumprido, ao que parecia, finalmente. Mas a morte de Carlos III de Espanha fez abortar o tratado de 1750 e os jesuítas espanhóis voltaram à plena posse, de fato, do governo de suas reduções.

A situação de fato foi legalizada em 1761, com a convenção pela qual se devolvia a Colônia do Sacramento a Portugal, como compensação às Missões de aquém Uruguai, que continuavam espanholas.

Nova conflagração na Europa, entretanto, põe em pé de guerra as populações do Sul.

É a guerra de 1762-63. Cevallos, vice-rei de Buenos Aires, sai desta cidade e põe cerco à Colônia. A seguir, pela linha do litoral, invade o Rio Grande, tomando o reduto de Santa Teresa. Por certo a ação desse homem enérgico far-se-ia sentir por toda a Capitania de São Pedro do Rio Grande, se a assinatura da paz na Europa não lhe fizesse devolver todas as terras da sua recente conquista.

Novamente em guerra, os dois rivais da Ibéria, a ação mavórtica se vem refletir na América do Sul.

Cevallos vem da Espanha com tremenda esquadra. Toma a ilha de Santa Catarina em fevereiro de 1777 e em maio põe sítio à Colônia do Sacramento.

História da Guerra Cisplatina - Página 38 - Thumb Visualização
Formato
Texto