História da Guerra Cisplatina

havia levantado em armas e batido os espanhóis em Las Piedras, a 18 de maio de 1811.

Os argentinos se haviam apoderado de Colônia, mas Artigas delega a Benevides a missão de expulsá-los do território da nova pátria, e este consegue plenamente os seus objetivos.

Artigas (José Gervasio) nasceu em Montevidéu em 1746, e começou a sua vida militar como oficial dos voluntários reais. Morava em Sauce, e quando houve a invasão inglesa de 1806, que causou o despertar da consciência nacional, Artigas muito se distinguiu nessas lutas pela defesa do solo.

Alistado no partido dos independentes depois de 1810, bateu os espanhóis (como já vimos) e em seguida os argentinos mandados pela junta governativa de Buenos Aires.

A vitória das armas artiguenhas determina o reconhecimento da independência da Banda Oriental.

É certo que Artigas, cujo sonho era formar uma grande pátria, com o atual Uruguai, as Províncias argentinas, Córdoba, Santa Fé, Entre Rios, Corrientes e as Missões, não ficou satisfeito com o pequeno resultado obtido.

É Buenos Aires que fomenta a intervenção de D. João VI. Essa missão é que faz a perda de Artigas, a quem os anos já pesavam nas últimas campanhas.

Depois de seis anos de luta, Artigas perde a partida e vai morrer asilado por Francia, no Curugati, em 1826.

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As forças luso-brasileiras, na primeira invasão, entram pelo Uruguai a dentro em duas colunas:

Uma desce pela costa, acompanha a linha do mar passando pela fortaleza de Santa Teresa e pela vila de Maldonado.

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