História da Guerra Cisplatina

4ª coluna - Coronel Jardim - Ocupa serras de Santana e Aedo com voluntários do Rio Grande e alguma força de linha do Sul.

5ª coluna - Coronel José de Abreu - Que ocupa as Missões.

Artigas e seus lugares-tenentes preparam-se para resistir. Uma das formas mais eficazes de reação seria a invasão do território de São Pedro do Rio Grande, que ficara desguarnecido.

Sotel e Verdun tentaram essa manobra pela linha do Ibicuí.

Por outro lado, as forças de estacionamento combatem com firmeza e valentia.

Chagas Santos é obrigado a bater um terço uruguaio em São Borja.

Abreu faz o mesmo no passo do Butuí.

João Propício Mena Barreto no Arroio Ibirocal.

Prepara-se uma batalha decisiva que mostre qual dos dois contendores levará a melhor.

Ela tem lugar a 27 de outubro de 1816, à margem do arroio Elias, entre os morros de Carumbé, que dão nome à ação militar.

O Brigadeiro Oliveira declara na sua parte:

"Assim que os colhi a menos de meio alcance de fuzil, mandei avançar; em pouco mais de dez minutos tinha voado o centro da linha do inimigo à força de bala e de baioneta da incomparável infantaria da legião de São Paulo".

Artigas estava sendo vencido. O infeliz Libertador não chegaria a ver senão os albores longínquos da aurora da liberdade da sua pátria, mas a semente fecunda por ele plantada em terra fértil e generosa daria resultados excelentes. Artigas conseguiu fazer de pouco mais de uma centena de milhares de habitantes da Banda Oriental

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