sendo hoje considerado o melhor do mundo, rivalizando com o da Venezuela.
Temos a seguir, entre as plantas trazidas do Brasil, a preciosa mandioca. Apareceu em S. Tomé, e depois em Angola, frutificando com tal força que Barbot assegurava haver raízes com a grossura da perna de um homem. Diferiam as qualidades mandadas à África das plantas de origem, por não conterem veneno algum. Tornavam-se uma bênção para as populações negras periodicamente às voltas com a fome, escrevendo o viajante, "Many here (em S. Tomé) as well as at Prince's Island, make bread of it, first rasping and drying the meal in the air; and it is much better food than that of Brasil and Angola".
O subsídio alimentar que estas importações proporcionavam foi pelo menos igual ao do amendoim. Arvorou-se a pequena semente, em muitas regiões da África, principalmente nas limítrofes do deserto central, a salvadora das tribos que a plantavam. Outras espécies de vegetais mandados da América concorreram para o bem-estar e ornamentação dos campos e hortos africanos, dos quais recebemos em troca belos exemplares da sua flora e fauna. Supõem os atuais botânicos que o coco foi levado por correntes marítimas do Brasil para a Índia, e de lá se espalhou pelas regiões intertropicais onde encontrava condições de vida semelhantes às do seu hábitat primitivo. A hipótese é muito interessante mas só pode ser considerada no terreno das