suposições, pois, velhos autores nos informam do contrário. Noticia Gabriel Soares que esta palmeira notável pelo seu aspecto curioso, e grande utilidade, foi de primeiro transportada da Índia para o arquipélago do Cabo Verde, de onde a levaram para o Brasil. É possível que simultaneamente mudas de outras proveniências aqui tenham aportado. Naquele tempo já se encontravam vastos coqueirais pela costa da África conhecidos dos traficantes de escravos, além das correntes marinhas que também poderiam lançar sementes no litoral americano.
Aludia Barbot às palmeiras úteis aproveitadas pelos habitantes da costa de Guiné e adjacências. O coco vizinhava nestas paragens com as Palm-Wine-Trees, que abasteciam o gentio de vinho e óleo. A seguir estava o dendezeiro, seguramente autóctone, que sob nome de Elaeis Guinëensis foi encontrar Burton no lago Tanganica diverso do litorâneo, "which produced good oil, but the fruit was a bunch like graper, not a spike, as on West African Coast and about Bahia". A respeito escreve Schweinfurth: "Zu den in unvermittelter Weise, aber ohne Zutun des Menschen von West afrika nach Brasilien und nach Westindien verbreiteten echten Kultur gewächsen des alten Weltteils gehört auch die im Ausfuhrhandel von Oberguinea eine so grosse Rolle spielende Õlpalme, Elaeis guieensis L. Sie findet sich wild durch das tropische Afrika verbreitet, au der Westseite vom Senegal bis hinunter nach