até a região de Anta. Aí se obtinha líquido bem caraterístico, mais fraco do que os congêneres, e de pouca conservação. Burton lhe chama Rafia Vinífera, "that most used on the East African Coast", a que Monteiro e Gamitto davam o nome nativo de "Medigua". Ao produto destas palmas atribuía o velho Barbot as inflamações que de modo prodigioso hipertrofiavam o membro viril dos habitantes de Anta, Jabs e Adom, "much more troubled with that disease that any of the other people about the shore". Provavelmente fazia o autor confusão com a elefantíases da zona, que atingia muitas partes do corpo dos habitantes, e que não provinha do uso de álcool mas de origem microbiana. Talvez até filarioses merecessem um quinhão de culpa na deformação dos atingidos pela moléstia.
O óleo extraído das palmeiras tinha no começo cor aleonada, que passava a quase branca após alguns anos. Dele se fazia o mais largo consumo em toda a costa, "This palm-oil", afirmava Barbot, "is of great use to the inhabitants, in several respects; for besides its serving to season their meat, fish, etc. and to burn their lamps to light them at night, it is an excellent ointment against rheumatick pains, yinds and colds... The Blaks in general anoint their bodies almost every day, all over with it; which softens and renders their skin smooth and almost shining, and thereby more capable of bearing the intemperances of rain and weather".